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Embora o financiamento não dependa do corretor de imóveis, você como profissional pode auxiliar o seu cliente para que o processo seja mais rápido. Pois independente da política e economia brasileira, se o momento é de crise ou não, os investimentos no mercado imobiliário continuam.
E para realizar o sonho de conquistar a casa própria, muitos brasileiros acabam optando por fazer o financiamento imobiliário. Por esse motivo, mesmo que não tenha uma participação efetiva no processo junto ao banco ou órgão financeiro responsável pelo financiamento, o corretor de imóveis tem o papel de ajudar o cliente durante o processo. O corretor de imóveis precisa se manter atualizado sobre o mercado, esclarecendo dúvidas, de como financiar uma casa ou apartamento como também calcular o valor do financiamento o imóvel desejado.
Dicas de como ajudar o seu cliente.
O corretor tem o papel de intermediar a compra e venda de uma imóvel, ao mesmo tempo que precisa estar disposto a auxiliar o cliente na consultoria jurídica e econômica. Na hora do financiamento, por exemplo, o corretor pode explicar ao cliente as diversas formas existentes do mercado, como as regras que podem variar de acordo com cada instituição financeira. Com o conhecimento dessas regras básicas o corretor já consegue auxiliar o cliente a compreender melhor todas as etapas do processo, além de escolher o melhor tipo de financiamento.
O cliente precisa estar ciente e entender que o financiamento é um modo de pagamento a longo prazo e que o imóvel só será dele, após a quitação da última parcela. Outro ponto importante a ser ressaltado é que eventualidade na economia pode indicar riscos.
Além disso, o corretor precisa verificar se o cliente pode de fato assumir esse compromisso a longo prazo e indicar imóveis de acordo com as possibilidades de compra do cliente. Lembre-se de deixar bem claro todas as etapas do processo que são:
- Solicitação de uma proposta.
- Análise e aprovação do crédito.
- Comprovação das informações através de envio de documentos.
- Análise desses documentos.
- Assinatura de contrato.
- Início do pagamento.
Como o processo de financiamento pode ser longo e os critérios de avaliação e aprovação, assim como as regras de juros e prazos de contrato são diferentes de um banco para outro, o corretor deve pesquisar todas as regras e benefícios de cada instituição financeira para o seu cliente. Dessa forma, sabendo as principais diferenças, o corretor consegue auxiliar de modo mais efetivo o cliente na tomada de decisão.
Não se esqueça que é de extrema importância que o cliente tenha conhecimento de informações como: comissão do corretor, avaliação do imóvel, seguros, valores relacionados a certidões e escrituras, CET – Custo Efetivo Total, e principalmente qual será a porcentagem deles na parcela a ser paga.
Outro item que precisa ficar muito claro ao cliente é que o banco não vai financiar 100% do valor do imóvel. Por isso, é importante que o cliente saiba de informações sobre como ele pode usar o seu FGTS como suas regras e possibilidade que o cliente tem para compor a renda necessária.
Não se esqueça que durante essa fase de preparação, você como corretor precisa já ter todos os detalhes do perfil do cliente traçadas. Suas informações básicas, a localização do imóvel e os valores que ele o cliente está disposto a gastar.
Preparando o cliente para o processo.
O processo do financiamento muitas vezes parece longo e até mesmo complexo, mas o corretor pode deixá-lo mais simples ao tomar alguns cuidados básicos, como se certificar que o cliente não tem nenhuma restrição no CPF, por exemplo. Peça com antecedência todos os documentos necessários, desse modo caso seja preciso o cliente terá tempo de requisitar uma segunda via.
Informe também o seu cliente sobre todos os possíveis gastos tanto os referentes à entrada como os da mudança e até mesmo uma possível reforma. Uma planilha financeira pode auxiliá-lo e dar uma visão geral de como manter a saúde financeira da família em dia e evitar sustos.
Um bom planejamento, será útil para todas as etapas do processo, como também após a aprovação do financiamento. Afinal, como a quitação do imóvel tem em média o período de trinta anos, o cliente precisa estar atento e ter disciplina para não comprometer sua renda familiar e honrar os pagamentos das parcelas assumidas.
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