Administrar a renda familiar é um assunto que muitas pessoas ainda possuem grande dificuldade, principalmente por conta de hábitos que acabam sendo prejudiciais para a economia do lar.
Alguns detalhes devem ser levados em consideração para melhorar o rendimento administrativo, como organização e planejamento das contas fixas e variáveis, investimentos, entre outros detalhes.
Não é um trabalho fácil, porém, se bem organizado, o dinheiro obtido pode se tornar mais rentável do que se possa imaginar.
Confira aqui algumas coisas simples, mas que podem sabotar a renda familiar e saiba como evitá-las!
1. Não estabelecer um limite para uso do cartão de crédito
O cartão de crédito é uma ferramenta muito utilizada para o pagamento de diversas despesas do dia a dia individual e familiar. Por meio dele se torna possível ter a escolha do dia de pagamento das faturas a serem concentradas nele.
Porém, muitas pessoas não fazem o controle dos seus gastos e acabam utilizando o cartão como um ”dinheiro de emergência”. Não se atentar ao orçamento famíliar, faz com que toda a renda seja comprometida para o pagamento de compras em excesso.
Como se não fosse o suficiente, quando não conseguem realizar estes pagamentos, parcelam as faturas, resultando assim o inicio de dívidas com os bancos. Em muitos casos estas parcelas se acumulam e viram uma bola de neve, fugindo totalmente do controle.
EVITE ESSE PROBLEMA
Para solução desse grande problema, é importante levar em conta o uso apenas de uma porcentagem da renda para as compras no cartão de crédito. Especialistas recomendam separar cerca de 30% da renda familiar para esse fim, isso vai ajudar a controlar os gastos!
2. Não criar um Fundo Emergencial
Uma parcela gigante das famílias brasileiras não incluem em seu planejamento financeiro (se é que fazem) o fundo de emergência. Situações de urgência aparecem e é preciso ter uma fonte para suprir essas necessidades.
O fundo de emergência é fundamental para os momentos que surgem contas ou pagamentos que estavam fora do planejamento orçamentário. Também pode servir para a compra de determinados produtos que possam aparecer por uma necessidade especial, por exemplo.
3. Não contar com um plano de saúde
Na hora de decidir em contratar um plano de saúde familiar ou não, pense em um ponto: não é de forma alguma um gasto, e sim um investimento. Principalmente para famílias, os gastos na área de saúde são constantes, seja exame de rotina, tratamentos, avaliações, internações, entre outras que possam surgir.
No contexto em que estamos dizendo, a maior vantagem em optar pelo plano é a inclusão desse valor no planejamento financeiro. Com ele já inserido no plano, sua família não terá preocupações com gastos em excesso na saúde. Tudo já estará previamente esquematizado.
4. Não criar metas de gastos
Ter uma meta para os seus gastos em mente, principalmente quando o assunto é lazer, é uma prevenção para futuras dividas que possam existir. Essas metas vão fazer que as chances de serem alcançados seus objetivos financeiros, seja uma viagem ou um aumento de renda, por exemplo, sejam maiores.
5. Não investir
Está se tornando cada vez mais comum (felizmente) os investimentos de alto risco, que proporcionam ao investidor maior retorno financeiro. É fundamental que antes que essa ação seja realizada, o investidor busque informações seguras sobre as maneiras de investimento e as melhores chances de serem alcançadas os valores esperados.
Podemos citar alguns tipos, como o Tesouro Direto, CBD (Certificado de Depósito Bancário), LCI e LCA, Fundos de Investimentos, Ações, entre outros. Na dúvida, é essencial contar com um especialista.
6. Não ter controle sobre as compras
Comprar com desespero ou só porque determinados produtos estão baratos, é um erro muito comum dentre os brasileiros. Além disso, fazer das compras uma terapia, acaba se tornando um perigo para o orçamento familiar.
As pessoas agem dessa forma e não dão conta, sem querer acabam por comprometer mais do que está disponível para pagar. Outro ponto que merece atenção é não conseguir evitar de comprar quando determinados produtos estão em promoção.
Não é incomum ver famílias entrando em dívidas por comprar coisas que não são necessárias, só pelo fato de que estas estavam por preços mais baixos. Muitos, não se atentam ao fato de que, de parcela em parcela, a dívida mensal vai além do que a renda familiar pode suprir
É muito importante considerar sempre um orçamento dentro do seu bolso para as compras. Ou seja, dentro dos 30% do orçamento familiar, como no caso do cartão de crédito.
7. Comprometer o salário antes de receber
Talvez você não note este erro, mas ele é bastante prejudicial para o seu orçamento, é você comprometer o seu salário antes mesmo de você recebê-lo. Isso acontece quando você faz compras a prazo ou então promessas de pagamento antes mesmo que o dinheiro esteja no seu bolso.
Isso é prejudicial para as suas finanças porque você diminui as chances de planejar corretamente o seu orçamento, além de correr o risco de comprometer mais do que realmente deveria. Além disso, agir dessa maneira favorece a impulsividade com o seu dinheiro, gerando finanças bagunçadas e pouco benéficas para seus objetivos.
Em vez disso, o ideal é que você espere receber o seu salário, pague as despesas fixas e, aí sim, pense no que quer fazer com o que sobrar.
8. Você não da preferência para compra à vista
O comprometimento do seu salário de maneira precoce, inclusive, está diretamente relacionado a um hábito fortemente arraigado na cultura brasileira: o de preferir comprar a prazo
Ao utilizar recursos como o cheque, o cartão de crédito e o parcelamento em geral, você não consegue avaliar corretamente o impacto de uma compra no seu orçamento. Além disso, o seu orçamento fica comprometido por muito mais tempo.
Para finanças familiares mais organizadas o melhor a se fazer é priorizar a compra à vista, especialmente para itens que não sejam de extrema necessidades. Em algumas condições, como a falta de juros, a compra parcelada pode ser considerada, mas o ideal é reduzir o tempo de parcelamento.
9. Você consome mais do que o necessário
Parte desse erro de gastar mais do que se ganha deve-se ao consumo exagerado e aos gastos supérfluos de uma maneira geral. Em uma sociedade tão consumista, é normal que você e sua família estejam expostos a diferentes ofertas, promoções e liquidações imperdíveis e se sinta até mesmo pressionado a adquirir esses itens.
Existe também um problema muito comum que diz respeito ao consumo em relação à marca. Não é incomum ver pessoas comprando itens com a mesma função, mas que custam muitas vezes mais do que opções mais em conta. Nesse sentido, é importante que você defina o que realmente é necessário na sua vida e passe a consumir o que for realmente importante para você.
Isso não significa comprar apenas itens de primeira necessidade, mas, sim, tomar decisões conscientes e informadas sobre cada compra que decidir fazer.
10. Você não registra as movimentações de compra da família
Se um dos pontos mais importantes para muitas pessoas é saber o quanto se ganha e o quanto se gasta, como você será capaz de saber isso se não registrar as movimentações da sua família? Achar que você consegue lembrar tudo de cabeça ou que fazer anotações é perda de tempo, portanto, é um erro que você comete e nem percebe.
Ao cometer esse erro, seus recursos podem sair livremente do seu orçamento porque você não vai ter controle e nem poderá fazer uma análise crítica no final do mês. Em vez disso, você ficará com aquela sensação de se perguntar aonde foi o seu dinheiro.
Felizmente, a tecnologia pode ajudá-lo muito com isso, já que você pode acessar plataformas organizadoras de finança totalmente gratuitas e online, que ajudam e muito você a fazer o controle, sem que precise fazer anotações que vão se perder por ai.
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