Isabela

O ‘Dia Internacional da Igualdade Feminina’ no dia 26 de Agosto evidencia a importância e relevância da mulher em diferentes papéis na sociedade. Neste artigo destacamos o cenário do mercado de trabalho e as dificuldades que enfrentamos diariamente para tornar esta discussão fundamental, não só nos meios de comunicação, mas principalmente em nosso dia a dia.

A luta feminina por direitos igualitários não é de hoje, ao decorrer dos anos foram conquistados direitos básicos que para os homens sempre existiram. E todas essas mudanças trabalhistas estão ligadas a um grande movimento social e político que luta pela igualdade de gênero, o feminismo.

Relembrando um pouco das datas, conforme o Código Civil de 1916 a mulher só poderia trabalhar fora de casa com a autorização de seu marido. Apenas em 1943 que, segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas, isso mudou.

Outra dificuldade enfrentada pelas mulheres era a demissão por estar grávida. Somente no ano de 1934 a demissão de grávidas passou a ser proibida. A licença-maternidade foi criada pela Constituição Federal neste mesmo ano, com duração de 84 dias, em 1988 esse período foi ampliado para 120 dias.

Há poucas mulheres nos cargos de liderança dentro das empresas e essas mulheres normalmente não tem filhos. Para aquelas que já possuem filhos o mercado se torna ainda mais cruel. Afinal, para muitos empregadores o fato de uma mulher exercer o papel de mãe, cuidar da casa e ter uma carreira profissional pode ser sinônimo de menos produtividade no trabalho. Em questões como essa, conciliar diversas tarefas deveria ser uma qualidade valiosa mas muitas vezes acaba se tornando um grande fardo.

Mesmo com a popularização do debate ainda existem problemas que devem ser enfrentados, não só as desigualdades no mercado de trabalho, mas também a pouca representatividade política, o machismo e a violência.

O acesso a todas as informações sobre o direito das mulheres é essencial para o aumento da inclusão no mercado de trabalho, assim como valorizar suas qualificações e a mudança de hábitos culturais.

 

 

Isabela

Apaixonada por comunicação e estudante de jornalismo.